Entreposto de Idéias

Volta aos ideais.....

Estamos de volta! Nem sei porque parei. Acho que deve ser porque minha capacidade criativa e de crítica tem limites. Mas pode ser que minha vontade de viver plenamente estivesse pouca. O que importa é que estamos de volta.
Neste momento pouco a se dizer. Vale o comentário de que a tragédia no Estádio da Fonte Nova, em Salvador na Bahia, veio para alertar. Estamos nos preparando para uma copa do mundo e nossos estádios matam pessoas (até o Morumbi recentemente teve problemas).
Vamos a um estádio ver um espetáculo. No Brasil não é bem assim. Pouca gente tem coragem de levar a família para ver um jogo de futebol. Não adianta dizer que isto ou aquilo sobre o futebol brasileiro. Na Argentina, Bolívia ou Venezuela leva-se as famílias sim, existem algumas excessões como um River X Boca. Ocorrências de violência existem em todos os lugares do mundo. A Itália vive uma crise forte de violência por causa do futebol. O caso Brasileiro é diferente, estadio cheio é sempre sinônimo de "guerra". Isto tem que acabar. Ter um jogo ou outro mais difícil é uma coisa, ter um jogo ou outro de paz é outra coisa.
A solução esta no fim das torcidas organizadas (que só organizam "guerras" e gritos de ofensa). Mas existem outros pontos importantes como o ingresso mais caro (com direito a estacionamento coberto e controlado e camarotes ou cadeiras com atendimento preferencial). Este tipo de público paga R$500,00 pra ver o Cirque di Soliel, porque não pagar R$100,00 pra ver um jogo do time do coração, com direito a garçon e chopp?
Futebol precisa de dinheiro pra manter seus craques. Quer ver o Ronaldo ou o Kaka, tem que ter dinheiro, não da pra culpar o cara só porque ele queria ser rico O caminho é vender bem as marcas (nomes dos times) e vender bem os ingressos. Temos bons exemplos, o Internacional tem seus ingressos sempre vendidos antecipadamente por conta dos "sócios-torcedores". O Atlético-PR tem diversas fontes de receita especiais. Outras ações importantes e respeitosas com o torcedor podem parecer pequenas mas são válidas. Nomes fixos nas camisas dos jogadores. Existem jogadores de basquete, baseball e futebol americano que só jogam com determinado numero, e mudam de time e levam consigo o dito número. Tudo nada mais é que marketing. Afinal o dito "craque" vende a sua camisa com o tal número e isto é receita.
O futebol tem que cativar o público rico. Sem ele não vai dar certo. Não é elitizar, todos podem ir ao jogo. Todo estádio tem que estar dividido em alas. Ingressos de R$100,00 e de R$10,00 várias faxas, cada uma com um tipo de benefício.
Muita coisa deve mudar com a copa. O nível dos serviços deve subir. É natural. Vamos ver o resultado.

posted by Douglas Borges @ 23:37